“A GRANDE FUGA” (“THE GREAT
ESCAPER”), 2023, Inglaterra, 1h37m, em cartaz na Prime Vídeo, direção
de Oliver Parker, seguindo roteiro assinado por William Ivory. A história é
baseada num fato real ocorrido no verão de 2014, que acabou nas primeiras
páginas dos jornais e teve grande destaque nos telejornais. Bernard Jordan (Michael
Caine) fugiu da casa de repouso onde morava com a sua mulher Irene (Glenda
Jackson) na cidade de Hove, no condado de East Sussex. Sozinho, ele atravessou
o Canal da Mancha até a França para participar das comemorações do 70º
aniversário do Dia D (6 de junho de 1944), quando as tropas aliadas invadiram a
Normandia para lutar contra os alemães. Enquanto todo mundo na casa de repouso
se preocupava com a “aventura” de Bernard, a ponto de pedirem ajuda à polícia,
Irene encarou a situação com muita tranquilidade, acreditando que o marido
estava simplesmente realizando um sonho. O filme relembra o início do romance
entre os dois e ainda a participação dele durante a batalha da Normandia.
Completam o elenco Danielle Vitalis, John Standing, Will Fletcher e Laura
Marcus. Como não poderia deixar de ser, são os veteranos Michael Caine e Glenda Jackson os responsáveis pelos
melhores momentos do filme. Caine, aliás, anunciou que este foi seu último
filme. Aos 91 anos, resolveu se aposentar como ator. A nota triste fica por conta da atriz
Glenda Jackson, que morreu em junho do ano passado, aos 87 anos, pouco depois
do final das filmagens. Glenda foi uma grande atriz, ganhadora de dois Oscars,
primeiro por “Mulheres Apaixonadas” (1970) e, três anos depois, pelo seu
desempenho em “Um Toque de Classe”. Confesso que fiquei muito impressionado com
a decadência física da atriz, que era muito bonita quando mais jovem. Resumo da
ópera, “A Grande Fuga” é um filme muito humano, dramático e sensível, capaz de
emocionar e entreter. Não perca!
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