quinta-feira, 21 de novembro de 2019


“PARADISE BEACH”, 2019, França, 1h33m, roteiro e direção de Xavier Durringer. O filme começa em preto e branco, mostrando um assalto a banco em Paris, a chegada da polícia, um tiroteio, um policial morto e um assaltante ferido – os outros cinco fugiram com o dinheiro. Aliás, com uma quantia bem volumosa. Quinze anos depois, Mehdi (Sami Bouajila), o tal bandido ferido, sai da cadeia e ruma para a Tailândia, onde seus comparsas se estabeleceram investindo o dinheiro roubado. Todos moram na cidade de Pucket, também conhecida por Paradise Beach. Realmente, uma praia paradisíaca – os cenários do filme são deslumbrantes. Mais do que matar a saudade dos amigos – um deles seu irmão, Hicham (Tewfik Jallab) -, Mehdi quer, na verdade, a sua parte da grana roubada. Aí a coisa fica feia, pois todos alegam que gastaram todo o dinheiro. Em meio a esse conflito de interesses, uma gangue de imigrantes africanos “roubam” algumas strippers da boate de Franck (Hugo Becker). Para proteger o amigo, Mehdi inicia uma guerra sanguinolenta contra a turma de afrodescendentes. E por aí vai a história, Mehdi tentando se salvar dos inimigos e, ao mesmo tempo, recuperar sua parte no dinheiro do assalto. Ao comentar sobre “Paradise Beach”, alguns críticos de cinema o elegeram como “o pior filme já produzido pela Netflix”. Eu não chegaria a tanto, mas concordo que o filme é bem ruizinho. A começar pelo elenco. Com exceção de Sami Bouajila, ator experiente do cinema francês, o restante do elenco é muito fraco. Outro detalhe: como um filme que se diz de ação consegue ser tão monótono?    

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