“CONEXÃO ESCOBAR” (“The Infiltrator”), 2016,
EUA, direção de Brad Furman (“O Poder e a Lei”). Durante cinco anos, na década
de 80, o agente federal norte-americano Robert Mazur trabalhou infiltrado no
cartel do traficante colombiano Pablo Escobar. Ele era o responsável pela
lavagem do dinheiro obtido com a venda de drogas nos EUA. Mazur contou toda a
história no livro “The Infiltrator”, agora adaptado para o cinema por
intermédio do roteiro escrito por Ellen Brown Furman. Mazur, aqui interpretado
pelo ator Bryan Cranston (indicado ao Oscar/2016 de Melhor Ator por “Trumbo”,
que perdeu injustamente para Leonardo DiCaprio), infiltrou-se no cartel com o
pseudônimo de Robert Musella, trabalhando com a ajuda dos agentes Emir Abreu
(John Leguizamo) e Kathy Ertz (Diane Kruger). Esse trabalho levou à prisão não
apenas vários chefões do tráfico, como também executivos do Bank of Credit and
Commerce International, instituição que lavava o dinheiro para o cartel. Mazur trabalha no limite do estresse, a cada momento vivendo o perigo de ver sua
verdadeira identidade de policial sendo revelada para os traficantes. Esses momentos de tensão são explorados com bastante competência pelo diretor
Furman.
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