O que
tem a ver a Holanda com o cenário árido do Deserto do Novo México? O filme holandês
“Jackie”, de 2012, dirigido por Antoinette Beumer. Trata-se
de uma comédia com direito a road movie
ao estilo “Telma & Louise”, só que com três mulheres. A história começa
quando as irmãs gêmeas Sofie (Carice van Houten) e Daan (Jelka van Houten), que
moram na Holanda, recebem um telefonema dos EUA dizendo que sua mãe biológica,
Jackie (Holly Hunter), fraturou a perna, está internada num hospital e precisa
ser levada para um centro de reabilitação. Motivo meio forçado para justificar
a viagem das irmãs, que nunca tiveram contato com a mãe. Em todo caso, elas são
incentivadas a viajar pelos pais adotivos (um casal gay), que dizem ser esta
uma ótima oportunidade para que conheçam a mãe biológica. Quando chegam,
encontram uma mulher rabugenta e nem um pouco feliz em conhecê-las. As três
iniciam uma longa viagem onde terão a oportunidade de se conhecer melhor e
talvez recuperar o tempo perdido. Em seu desfecho, o filme terá uma reviravolta surpreendente. As atrizes holandesas Carice e Jelka van Houten, que também são irmãs na
vida real, mas não gêmeas, estão ótimas, assim como Holly Hunter. As três
garantem boas risadas. Mas é Carice que se sai melhor, embora seja mais
conhecida por papéis em dramas como “A Espiã” (2006), “Operação Valquíria”
(2008) e “Borboletas Negras” (2011), comprovando que uma atriz, quando é
competente, atua em qualquer papel e em qualquer gênero de filme.
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