“A GRANDE DESCOBERTA” (“GENOMBROTTET”),
2025,
Suécia, minissérie de 4 episódios em cartaz na Netflix, direção de Lisa Siwe, que
também assina o roteiro com a colaboração da jornalista Anna Bodin e do
genealogista Peter Sjölund, autores do livro “Genombrottet: Sà Löste
Släktforskaren Dubbelmordet i Linköping”. A história descrita no livro é
baseada em fatos reais ocorridos a partir de 2004, quando ocorreu um duplo
homicídio na pequena cidade de Linköping, localizada ao sul da Suécia. Mohamad
Ammori, de 8 anos, e Anna-Lena, de 56 anos, foram esfaqueados e mortos numa
praça, em plena luz do dia. O detetive John Sundin (Peter Eggers) ficou responsável
pela investigação e, por 16 anos, o assassino ficou livre, leve e solto. Até
que, em 2020, Sundin tomou conhecimento de um trabalho inovador do genealogista
Per Skogkvist (Mattias Nordkvist). Segundo ele, ao pesquisar parentes distantes
utilizando bancos de dados genéticos públicos, a polícia poderia identificar um
assassino. Confesso que tentei entender essa teoria, explicada no filme, mas minha
inteligência limitada não permitiu. De qualquer forma, foi a primeira vez que
uma pesquisa genealógica conseguiu desvendar um crime na Europa. Ao contrário
da maioria das séries com 8 episódios ou mais, “A Grande Descoberta” não
precisa “encher linguiça”. Os quatro episódios preenchem todas as lacunas da
história, sem precisar se alongar em tramas paralelas. Termino afirmando que
esta é uma minissérie que vale a pena assistir, principalmente por explorar um
fato real.
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