O ABISMO (AVGRUNDEN), 2024,
coprodução Suécia/Finlândia, 1h43m, em cartaz na Netflix, direção de Ricard
Holm, que também assina o roteiro com Robin Sherlock Holm e Nicola Sinclair.
Uma falha geológica na área de uma mina exploradora de minério de ferro na
cidade de Kiruna – norte da Suécia – provoca desabamentos e abre fendas no
solo, causando um grande pânico na população. Na verdade, parte da cidade está
afundando (com as devidas proporções, lembra o que está acontecendo em Maceió), como já havia ocorrido na própria Suécia em 1961, na cidade de Dalarna. A experiente Frigga (Tuva Novotny), chefe de segurança da mina, assume a
responsabilidade de administrar a situação e sua primeira providência é evacuar
a cidade. A segunda, ingressar na mina com uma equipe e avaliar os danos e suas
possíveis consequências. O momento não poderia ser pior para a vida particular
de Frigga, cujo filho adolescente está desaparecido, a filha namora uma colega
de escola e ela mesma vive assediada pelo ex-marido, que não aceita a separação
e não quer que a ex leve para casa um novo namorado. Crises familiares à parte,
“O Abismo” garante momentos de alta tensão, muito suspense e cenas bastante
realistas, garantidas por efeitos especiais bem elaborados. Trocando em miúdos, um bom entretenimento.
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