“UM DIA E MEIO” (“EN DAG OCH EN HALV”), 2023, Suécia, 1h34m, em cartaz na Netflix, direção do
cineasta e ator libanês naturalizado sueco Fares Fares, que também assina o
roteiro com a colaboração de Peter Smirnakos. O filme começa com um homem
armado entrando em um centro médico e fazendo reféns funcionários e pacientes.
A situação chegou ao conhecimento da Força-Tarefa Nacional, que enviou ao local
uma equipe sob o comando do oficial Lukas (Fares Fares). Como o negociador oficial
da polícia estava trabalhando em outra ocorrência, coube ao próprio Lukas
conversar com homem, que logo veremos tratar-se de Artan (Alexej Manvelov),
cuja ex-esposa, Louise (Alma Pöysti), é funcionária do centro médico. Artan quer
recuperar a guarda da filha Cassandra, ainda um bebê. Artan exige ver a filha,
agora aos cuidados dos pais de Louise em um pequeno sítio na zona rural. O
policial Lukas solicita um carro para levar Artan e Louise até o sítio. Começa
então um road movie, sendo que o carro dirigido por Lukas é o primeiro
de um comboio formado por várias viaturas policiais. O suspense aumenta cada
vez por causa do revólver sempre apontado para a cabeça de sua ex-mulher e pela
expectativa do que irá acontecer quando Artan chegar ao local onde está a
filha. “Um Dia e Meio” é um bom suspense, prende a atenção até o desfecho.
Segundo os materiais de divulgação, a história é baseada em fatos reais, mas
nem tudo. Segundo o próprio diretor, a única cena baseada em fatos reais foi
aquela em que Artan invade o centro médico armado com um revólver para exigir a
guarda da filha. O restante é fruto da imaginação
de Fares Fares e do seu colaborador roteirista. Trocando em miúdos, é um bom
suspense que merece ser conferido.
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