“SOZINHA” (“ALONE”), 2021,
Estados Unidos, 1h38m, em cartaz na Amazon Prime, direção de John Hyams,
seguindo roteiro assinado por Mattias Olsson. Este é mais um daqueles filmes
que você encontra meio escondido, não acredita que seja bom e resolve arriscar.
Pois este suspense é muito bom, prende a atenção do começo ao fim, apesar de
contar apenas com dois protagonistas, o vilão e a vítima, aparecendo um
terceiro em rápida aparição. Méritos não apenas para o diretor, mas
principalmente para o roteirista, que soube conduzir a história sem dar brecha
para o espectador levantar da poltrona. Aliás, “Sozinha” é
o remake do suspense sueco “Försvunnen”, de 2011, cujo roteirista é o
mesmo dessa versão norte-americana. A vítima da história é Jessica Swanson (a
bela e competente Jules Willcox), que vive uma depressão pós-viuvez e resolve
sair pela estrada de mala e cuia – o destino não é revelado. No meio do
caminho, ela se vê assediada por um sujeito bem estranho (Marc Menchaca, ótimo),
que logo se revelará um psicopata bem maluco. Depois de idas e vindas, Jessica é
sequestrada pelo sujeito e mantida refém em uma cabana isolada no meio da
floresta. Ela consegue fugir, mas será perseguida o tempo inteiro, até o
desfecho. A atriz se entrega tanto ao papel que acabou quebrando um pé durante as filmagens. Trocando em miúdos, “Sozinha” é um suspense eletrizante que vale a
pena ser conferido. Filmaço!
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