segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

 

“VINGANÇA E REDENÇÃO” (“WHITE ELEPHANT”), 2022, Estados Unidos, 1h36m, em cartaz na Amazon Prime Video, direção de Jesse V. Johnson, que também assina o roteiro com Erik Martinez e Katharine Lee McEwen. Ao longo dos meus (muitos) anos de cinéfilo amador, aprendi que um bom elenco nem sempre salva um filme. “Vingança e Redenção” comprova a minha tese. No elenco, astros como Bruce Willis, Olga Kurylenko, Michael Rooker e John Malkovich, além do ator mexicano Vadhir Derbve, que querem transformar no novo galã de Hollywood. O filme é todo centrado na policial Vanessa (Olga Kurylenko), que vira alvo de uma gangue depois de testemunhar, ao lado de seu parceiro, o assassinato de um poderoso traficante de drogas. A história também envolve a máfia russa e uma violenta gangue mexicana. Especialista em artes marciais, Vanessa terá de fugir não só dos traficantes, mas de alguns policiais corruptos que também querem sua cabeça. As cenas de ação são simplesmente risíveis, com gente caindo com atraso depois de levar um tiro, figurantes agindo de modo patético e, pior, o sangue jorrando em cascatas visivelmente feito de suco de uva, além de diálogos tão fracos que se tornam risíveis. Aqueles atores que citei atuam no piloto automático e o roteiro não ajuda em nada, pois de repente, no meio do drama, surgem algumas pitadas de humor negro fora do contexto. Trata-se de mais um dos últimos filmes do ator Bruce Willis antes de anunciar sua aposentadoria depois de descobrir que sofre de uma doença incurável (afasia). Um detalhe que eu não conhecia e muita gente não deve saber: Bruce Willis nasceu na Alemanha Ocidental, filho de um soldado norte-americano e de uma alemã. A atriz Olga Kurylenko, ucraniana naturalizada francesa, não convence como uma policial durona, já que é magra e bonita demais para o papel. John Malkovich pouco aparece, mas já dá pra ver que está mais do que na hora de se aposentar. Os únicos que se salvam são Michael Rooker (“Walking Dead, “Guardiões da Galáxia”) e o mexicano Vahir Derbez. Somando os prós e os contras, dá contras de lavada.     

                           

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