terça-feira, 23 de abril de 2019


“MATE O REI” (“The Shangri-la Suite”), 2016, EUA, escrito e dirigido por Eddie O’Keefe (é seu primeiro longa-metragem; O’Keefe tem apenas 26 anos de idade). O ano é 1974. Jack Blueblood (Luke Grimes) e Karen Bird (Emily Browning), dois jovens delinquentes, se conhecem numa clínica psiquiátrica de reabilitação e se apaixonam. Ao escutar um disco de Elvis Presley de trás para diante, Jack acredita ter ouvido a voz da mãe falecida dizendo “Mate o Rei”. A partir daí, como uma Bonnie e um Clyde modernos, Jack e Karen saem estrada afora matando um monte de gente até chegar a Los Angeles, onde Elvis faria um show. Em paralelo, o filme dedica espaço a mostrar um Elvis (Ron Livingston) decadente, viciado em remédios e extremamente arrogante, com pitadas de uma loucura que chegava aos poucos. Depois de assistir “Mate o Rei”, pesquisei a respeito e não achei nenhum fato relacionado com um possível atentado contra Elvis. Ou seja, o filme é uma ficção, fruto da imaginação do jovem diretor norte-americano. E quem narra a história, in-off, é o falecido ator Burt Reynolds. Integram ainda o elenco a bela Ashley Greene, como Priscila Presley, e Avan Jogia como Teijo Littlefoot, o índio homossexual amigo de Jack. Enfim, a história até que é interessante, a trilha sonora é saborosa e o filme, como um todo, funciona mais como um road-movie, mas o resultado final não chega a entusiasmar.     

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