Rodado
em 2012 e lançado no Festival de Berlim/2015, “CAVALEIRO
DE COPAS” (“Knight of Cups”), é mais um filme enigmático, indecifrável e,
acima de tudo, insuportável, escrito e dirigido pelo cineasta/filósofo norte-americano
Terrence Malick. Sofrimento puro aguentar os seus 118 minutos de duração. Malick
repete a mesma estrutura narrativa dos
abomináveis “Árvore da Vida” e “Amor Pleno”, ou seja, um narrador com voz sussurrante
(Ben Kingsley), frases desconexas, reflexões filosóficas e poucos diálogos
entre os personagens. Tudo isso ilustrado por imagens do céu cheio de nuvens,
cidades iluminadas, praias e florestas. Um caos visual, mesmo que algumas
imagens sejam belíssimas. Entre as reflexões filosóficas, que não têm nada a
ver com o filme, estão pérolas como “O único jeito de sair é entrando”, ou “Eu
estou na escuridão, mas acredito na luz”, ou “A realidade não é a realidade”, ou
“Não perca tudo só porque perdeu uma parte”. O personagem principal é Rick
(Christian Bale), um escritor/roteirista de Hollywood que atravessa uma crise
existencial. Estão ainda no elenco Natalie Portman, Cate Blanchett, Imogen
Poots, Freida Pinto, Teresa Palmer, Isabel Lucas, Brian Dennehy e Antonio Bandeiras.
Um ótimo elenco para tanta bobagem. O tal "Cavaleiro de Copas" refere-se a uma carta do Tarô. Se você ainda não assistiu a nenhum filme
de Malick, assista a este por curiosidade e veja se eu não tenho razão.
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