O
escritor norte-americano Philip Roth escreveu “The Humbling” em 2009. A
história do livro foi adaptada agora para o cinema, sob a direção de Barry
Levinson, e recebeu, no Brasil, o título de “O ÚLTIMO ATO” (“The Humbling”), trazendo no papel principal o grande Al
Pacino. Ele é Simon Axler, um famoso ator de teatro que tem um surto durante
uma peça, sofre um acidente e acaba numa instituição psiquiátrica. Quando sai
do hospital, recebe a visita de Pegeen Stapleford (a insuportável Greta Gerwig), filha de
antigos colegas de trabalho. Ela se declara a Simon, dizendo que desde criança
é apaixonada por ele. E ainda diz que continua apaixonada, apesar da sua
condição de lésbica assumida. O filme conta a história desse tumultuado
romance, como também a frágil condição psicológica do ator diante da velhice
iminente (no filme, o personagem de Pacino tem 65 anos de idade, enquanto o
ator, na vida real, tem 74). Simon passa grande parte do filme conversando com
seu terapeuta, Dr. Farr (Dylan Baker). O filme é verborrágico demais, com
muitos diálogos sarcásticos e bem-humorados, ao estilo Woody Allen. O elenco
conta ainda com Diane West (por sinal, atriz de muitos filmes de Allen), Kyra
Sedgwick e Nina Arianda. Só para lembrar: o diretor Barry Levinson é o mesmo de
“Rain Man”, que ganhou o Oscar de Melhor Filme em 1988.
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