quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

 

“CASCAVEL” (“RATTLESNAKE”), 2019, Estados Unidos, 1h25m, roteiro e direção do australiano Zak Hilditch (“1922”), produção original Netflix. É um suspense cheio de mistério e com muitas pitadas de sobrenatural. A história começa com Katrina Rodgeway (a atriz inglesa Carmen Ejogo) dirigindo seu carro em companhia da filha de seis anos Clara (Apollonia Pratt). Elas saíram de Phoenix em direção a Oklahoma, provavelmente para tentar uma vida nova – o filme não explica o motivo. Diante de um engarrafamento na estrada, Katrina resolve pegar um desvio e acaba se perdendo no meio de um deserto no Texas. Como desgraça pouca é bobagem, um pneu fura e Katrina é obrigada a parar. Enquanto a mãe troca o pneu, Clara resolve brincar entre a vegetação e toma uma picada de cascavel. Desesperada, Katrina leva a filha para um trailer estacionado nas proximidades e pede ajuda. Uma mulher misteriosa as recebe e presta os primeiros socorros. Depois disso, Clara resolve levar a filha para Tulia, a cidade mais próxima, ainda no Texas. Enquanto a filha se recupera no hospital, um homem sinistro entra em contato com Katrina e diz que ela está em dívida pela cura da menina. Para saldá-la, ele diz que Katrina terá que oferecer uma alma, ou seja, matar alguém. Caso contrário, a filha voltará a ficar doente. Ao invés de procurar a polícia, Katrina resolve investigar sozinha o que está acontecendo, o que a obrigará a se defrontar com pessoas esquisitas e misteriosas. Será tudo alucinação? Será que ela terá mesmo que assassinar alguém para salvar a filha? E a coragem? E por aí vai o sofrimento dela em busca de uma vítima. Até o desfecho, Katrina terá que enfrentar inúmeros desafios, o que a levará por caminhos tortuosos e perigosos. A partir da segunda metade da projeção, “Cascavel” perde um pouco do seu ritmo inicial e acaba entrando num marasmo que oscila entre o tédio e o sonífero. Com exceção da ótima atuação da boa atriz Carmen Ejogo, nada mais há para se elogiar. Uma história sem pé nem cabeça. Resumindo: o filme é bizarro.   

Nenhum comentário: