“PASTORAL
AMERICANA” (“American Pastoral”), EUA,
2016, marca a estreia na direção do ator escocês Ewan McGregor, que também está
no elenco. Com roteiro de John Romano, baseado em livro homônimo de Philip
Roth, o filme tem como pano de fundo a conturbada década de 60 nos EUA, com
manifestações violentas em prol dos direitos civis dos negros, protestos também
violentos contra a Guerra do Vietnã e atentados terroristas praticados pelos próprios
norte-americanos. O filme acompanha, desde os anos 50, a trajetória de Seymour
Levov (McGregor), que ficou famoso no início dos anos 50 como “O Sueco”, astro
do futebol americano universitário e herdeiro de uma bem sucedida fábrica de
luvas. Ele acabaria casando com a bela Dawn (Jennifer Connelly, cada vez mais
bonita; deve ter bebido da fonte da juventude), eleita miss em vários
concursos. Enfim, formavam um casal lindo e invejado por muitos. Até nascer a
filha deles, Merry (Dakota Fanning na fase adulta), uma criança problemática
que sofria de uma gagueira crônica. Pouco depois de passar a fase adolescente,
Merry resolve se insurgir contra o sistema, transformando-se numa ativista
política radical e envolvida com um grupo terrorista (um tipo Patty Hearst).
Depois de um atentado pelo qual foi acusada, Merry some do mapa e vira uma
fugitiva, para desespero dos pais. E por aí vai a história. O filme vale mais
pelo elenco, que ainda conta com David Strathairn, Molly Parker e Peter Riegart.
McGregor poderia ter feito um filme mais interessante, principalmente pelo
excelente material deixado por Philip Roth. O filme estreou no Festival Internacional
de Cinema de Toronto em 2016.
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