domingo, 30 de julho de 2017

“PASTORAL AMERICANA” (“American Pastoral”), EUA, 2016, marca a estreia na direção do ator escocês Ewan McGregor, que também está no elenco. Com roteiro de John Romano, baseado em livro homônimo de Philip Roth, o filme tem como pano de fundo a conturbada década de 60 nos EUA, com manifestações violentas em prol dos direitos civis dos negros, protestos também violentos contra a Guerra do Vietnã e atentados terroristas praticados pelos próprios norte-americanos. O filme acompanha, desde os anos 50, a trajetória de Seymour Levov (McGregor), que ficou famoso no início dos anos 50 como “O Sueco”, astro do futebol americano universitário e herdeiro de uma bem sucedida fábrica de luvas. Ele acabaria casando com a bela Dawn (Jennifer Connelly, cada vez mais bonita; deve ter bebido da fonte da juventude), eleita miss em vários concursos. Enfim, formavam um casal lindo e invejado por muitos. Até nascer a filha deles, Merry (Dakota Fanning na fase adulta), uma criança problemática que sofria de uma gagueira crônica. Pouco depois de passar a fase adolescente, Merry resolve se insurgir contra o sistema, transformando-se numa ativista política radical e envolvida com um grupo terrorista (um tipo Patty Hearst). Depois de um atentado pelo qual foi acusada, Merry some do mapa e vira uma fugitiva, para desespero dos pais. E por aí vai a história. O filme vale mais pelo elenco, que ainda conta com David Strathairn, Molly Parker e Peter Riegart. McGregor poderia ter feito um filme mais interessante, principalmente pelo excelente material deixado por Philip Roth. O filme estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2016.                                                                         


Nenhum comentário: