sábado, 27 de abril de 2024

 

CASO PERIGOSO (SHATTERRED), 2022, Estados Unidos, 1h32m, em cartaz na Prime Vídeo, direção do cineasta espanhol Luis Prieto, seguindo roteiro de David Loughery. Divorciado e milionário, o jovem Chris Decker (Cameron Monaghan) vive isolado em uma bela mansão. Ele geralmente faz compras de madrugada em um supermercado. Numa dessas ocasiões, Chris conhece uma jovem e bela mulher que diz se chamar Skyler (Lilly Krug). Paixão fulminante, ele a leva para sua mansão e os dois se transformam em amantes apaixonados. Ao mesmo tempo, Chris e a ex-mulher Jamie (Sasha Luss) se comunicam via internet, conversam sobre o divórcio e outros assuntos, e ele aproveita para matar a saudade da filha Willow (Ridley Asha Bateman). De repente, o comportamento de Skyler muda completamente. Ela é, na verdade, uma golpista psicopata que, ao lado do parceiro Sebastian (o intragável Frank Grillo), quer roubar toda a fortuna de Chris. E a matança tem início, muito suspense e sangue jorrando, com boas cenas de ação. Devo destacar o desempenho sensacional da jovem e bela atriz alemã Lilly Krug – filha da também atriz Veronica Ferres. Radicada em Los Angeles desde 2019, Lilly está ótima como a vilã principal da história. Aposto que logo será uma grande estrela de Hollywood. E por falar em beleza, também é preciso destacar a presença da atriz e modelo russa Sasha Luss, também radicada nos EUA. Ela foi a principal protagonista de “Anna – O Perigo Tem Nome”, como a espiã dupla contratada como assassina profissional. O destaque negativo fica por conta do ator John Malkovich, que em evidente final de carreira assume papéis no mínimo constrangedores. Como é o caso deste “Caso Perigoso”. Entre prós e contras, afirmo com toda certeza de que se trata de um ótimo suspense. Não perca!                           

          

quinta-feira, 25 de abril de 2024

 

 

“REMANDO PARA O OURO” (“THE BOYS IN THE BOAT”), 2023, Estados Unidos, 2h04m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de George Clooney e roteiro assinado por Mark L. Smith. Quando se fala do desempenho dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, o primeiro nome que vem à nossa memória é o de Jesse Owens, da equipe de atletismo – os EUA ficaram em segundo lugar na classificação geral, com 24 medalhas de ouro, atrás apenas da Alemanha. Neste “Remando para o Ouro”, o destaque principal é a equipe de remo (oito remadores mais um timoneiro), também vencedora de uma medalha de ouro. Uma incrível história que começa alguns meses antes na Universidade de Washington, em Seattle. Oito universitários são convocados para compor a segunda guarnição da equipe de remo – a primeira guarnição era supostamente a melhor. Resumindo, a equipe formada às pressas, com estudantes inexperientes e totalmente desacreditada,  conseguiu vencer as eliminatórias regionais e depois as nacionais, conquistando o direito de ir aos Jogos Olímpicos. Aliás, tiveram que fazer uma "vaquinha" para conseguir dinheiro para a viagem, já que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos negou a verba. Uma história e tanto de superação, dedicação, muito treinamento e emoção à flor da pele, do começo ao fim. Toda a história é baseada no livro “The Boys in The Boat”, escrito por Daniel James Brown. George Clooney dirige seu nono filme, acertando em cheio ao adaptar a história desde os árduos treinamentos em Seattle e depois a disputa das competições que levaram a equipe aos Jogos Olímpicos e à medalha de ouro. Estão no elenco Joel Edgerton, como o treinador da Universidade de Washington, Callum Turner, Peter Guinness, Jack Mulhern, James Wolk e Haidley Robinson. Imperdível!                           

          

segunda-feira, 22 de abril de 2024

 

“A CORTE MARCIAL DO NAVIO DA REVOLTA” (“THE CAINE MUTINY COURT-MARTIAL”), 2023, Estados Unidos, 1h49m, em cartaz na Prime Vídeo, roteiro e direção de William Friedkin. Se você prestou atenção do nome do diretor, certamente lembrará que ele foi um dos grandes de Hollywood. Basta dizer que dirigiu, entre tantos outros, filmes como “O Exorcista (1973), “Operação França” (1971) e “Parceiros da Noite” (1980). “A Corte Marcial...” foi seu último filme. Friedkin morreu em agosto de 2023. O roteiro de “A Corte Marcial...” é baseado em uma peça de teatro encenada em 1954, que por sua vez é a adaptação do livro “The Caine Mutiny”, escrito por Herman Wouk em 1951. “A Corte Marcial...” conta a história do julgamento do oficial da marinha norte-americana Stephen Maryk (Jake Lacy) por uma corte militar. Maryk é acusado de orquestrar um motim contra o seu capitão Keeg (Kiefer Sutherland), comandante do navio USS Caine, durante uma missão no Oriente Médio. Várias testemunhas são convocadas para dar sua versão dos fatos, ocorridos durante um ciclone. Segundo o réu, Keeg não estava em condições psicológicas para comandar o navio naquela emergência, e que, por isso, como primeiro imediato, resolveu assumir o comando do navio. Embora o filme inteiro seja ambientado dentro de uma sala de tribunal, os trabalhos transcorrem de maneira intensa, não deixando o espectador entediado. Completam o elenco Jason Clark, Monica Raymond e Lance Reddick. Eu gostei muito, mas sou suspeito, pois adoro filmes de julgamento. De qualquer maneira, vale a pena conferir principalmente por ser o último filme de William Friedkin, que há muito tempo estava sem filmar – desde 2017, quando dirigiu “The Devil and Father Amorth”.