“A GAROTA DINAMARQUESA” (“The Danish Girl”), 2015, EUA/Reino Unido, direção de Tom
Hooper (“O Discurso do Rei”, “Sombras do Passado”, “Os Miseráveis”). Baseado no
livro biográfico escrito por David Ebershoff, e, portanto, baseado em fatos
reais, o filme conta a história do pintor dinamarquês Einar Mogens Wegener, que
se tornaria a primeira pessoa no mundo a se submeter a uma operação de mudança
de sexo. Isso na década de 30, com uma Copenhagen retratada numa maravilhosa recriação
de época. Einar (Eddie Redmayne), começou
a gostar de ser mulher ao servir de modelo para sua esposa, a também pintora
Gerda (Alicia Vikander). A princípio, Gerda via o marido se vestir de mulher e
achava tudo divertido. Mas ele levou a sério, mudou o nome para Lili Elbe e até
arrumou um namorado, Henrik (Ben Whishaw), para desespero da esposa. Depois, é
claro, quis ser mulher no sentido biológico, sendo operada pelo Dr. Warnekros
(Sebastian Koch). Se já em “A Teoria de Tudo”, no qual interpretou o cientista
Stephen Hawking, o ator britânico Redmayne havia demonstrado um enorme talento (ganhou
o Oscar 2015 de Melhor Ator), neste ele se superou, com uma atuação nada menos
do que espetacular. Merecia o bis no Oscar 2016, mas perdeu, injustamente, para
Di Caprio, o queridinho da Academia. Justiça foi feita, porém, com a atriz
sueca Alicia Vikander, que ganhou o Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante. Ela
tem também uma atuação marcante. O filme foi indicado ainda para os prêmios de Melhor Direção de Arte e Figurino. Resumo da ópera: o filme é ótimo e simplesmente imperdível!
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