“PISCINA INFINITA” (“INFINITY
POOL”), 2023, coprodução Canadá/Hungria/França, 1h58m, em cartaz
na Netflix, roteiro e direção de Brandon Cronenberg (filho do renomado e
polêmico cineasta canadense David Cronenberg). Alerto de cara, trata-se de um
filme de terror maluco, indigesto, sem pé e cabeça, tronco e membros. Um casal viaja de
férias para uma ilha (fictícia) chamada La Tolqa. Ele é James Foster (Alexander
Skarsgard), um escritor em crise de criatividade com apenas um livro publicado.
Ela é Ern Foster (Cleopatra Coleman), de família rica e, aparentemente, a fonte
de dinheiro que sustenta o casal. Eles se hospedam num resort e conhecem outro
casal, Gabi Bauer (Mia Goth) e Alban Bauer (Jalil Lespert). Segundo as regras
estabelecidas pelo governo da ilha, os turistas hospedados no resort não podem
sair de suas imediações. Os dois casais, porém, alugam um carro e resolvem sair
escondidos para conhecer melhor os lugares naturais da ilha. Na volta, à noite,
o veículo atropela um homem na estrada. Como Foster é quem dirigia, ele é preso
e condenado à morte, a não ser que pague para que seja criado um clone para
morrer no seu lugar. Aí começa toda a loucura na telinha, todo mundo cheirando a
fumaça de uma erva alucinógena. O diretor deve ter cheirado também, pois o
filme se transforma num caleidoscópio psicodélico, com imagens de entortar os
olhos. Ou seja, nada compreensíveis. Como curiosidade, descobri que as
filmagens foram realizadas no resort Amadria Park, em Sibenik, Croácia, e em
locações da Hungria. Para resumir o que é esse filme separei dois comentários
de críticos profissionais. Michael O’Sullivan, do The Washington Post: “Um
enredo de revirar os olhos. Brandon, o diretor, herdou alguns dos piores
excessos do pai: violência fetichista e sexualização gratuita”. David Rooney,
do The Hollywood Reporter: “Filme carece de substância e tem enredo bobo,
superficial, frio e úmido”. Modestamente, como cinéfilo amador, também resolvi
colocar minha colher nesse angu: “O filme é ridículo, realizado única e
exclusivamente para causar polêmica. Enfim, um filme totalmente dispensável”.
domingo, 23 de fevereiro de 2025
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