Mais um desempenho genial do
ator Tom Hanks em “O PIOR VIZINHO DO MUNDO” (“A MAN CALLED OTTO”),
2022, Estados Unidos, 2h6m, em cartaz na Prime Vídeo, direção do cineasta
alemão Mark Foster. Trata-se do remake do excelente “Em Man Som Heter
Ove” (“Um Homem Chamado Ove”), de 2016, representante da Suécia no Oscar como Melhor Filme Internacional. Na adaptação com Tom Hanks, o personagem é
Otto Anderson, um viúvo mal-humorado, rabugento e encrenqueiro, que mora em um
condomínio fechado cercado de vizinhos que tentam manter certa distância do
coroa de 63 anos. O clima começa a mudar quando chega uma família de imigrantes
mexicanos, um casal com duas filhas e a mãe prestes a ter outra criança. Uma
amizade improvável nasce entre Otto e os novos vizinhos. O humor negro é
destacado com as tentativas malsucedidas de suicídio de Otto, deprimido desde a
morte de sua esposa, há seis meses, além da aposentadoria compulsória decretada
pela empresa em que trabalhava. Quando jovem, Otto é interpretado por Truman
Theodore Hanks, filho de Tom na vida real. Completam o elenco Maria Treviño,
Manuel Garcia, Cameron Britton, Juanita Jennings, Peter Lawson Jones e Mack
Bayda, um ator trans que interpreta um personagem tal qual no filme, uma
surpresa para mim sem se tratando da conservadora Hollywood. Trocando em
miúdos, “O Pior Vizinho do Mundo” é muito bom, um entretenimento de primeira,
valorizado pelo carisma de Tom Hanks. Não perca!
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