“PANAMÁ” (“PANAMA”), 2022,
Estados Unidos, 1h35m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Mark Neveldine
(mais conhecido como roteirista - “Adrenalina”, “Motoqueiro Fantasma”),
seguindo roteiro assinado por Daniel Adams e William Barber. Estamos em 1989,
pouco antes do exército norte-americano invadir o Panamá e prender o ditador
Manoel Antonio Noriega. James Backer (Cole Hauser), um ex-fuzileiro naval de
elite, é recrutado por seu ex-comandante Stark (Mel Gibson), agora trabalhando
para a CIA, para uma perigosa missão no Panamá. Ele deverá negociar com gente
da pesada a compra de um helicóptero russo que será doado para os rebeldes que
lutam contra o ditador Daniel Ortega na Nicarágua. Pelo menos foi isso que eu
entendi, pois a trama é bem complicada. Para amenizar toda essa confusão, o
filme destina muitas cenas com mulheres bonitas em ambientes luxuosos, frequentados
por gente que circula em torno do poder, como acontece em qualquer ditadura. Nesse
clima de espionagem, como um James Bond qualquer, Becker acaba se apaixonando
por Camila (Kiara Liz), uma bela morena colombiana cujo passado não a torna
muito confiável. Entre algumas reviravoltas e cenas de ação de pouca
credibilidade, o filme caminha para o seu desfecho sem entusiasmar o espectador
mais exigente. Como em seus últimos filmes, o astro Mel Gibson é colocado nos
materiais de divulgação como se ocupasse um personagem importante, quando na
verdade faz um papel quase secundário na história. Resumo da ópera: um filme que
não merece uma indicação entusiasmada.
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