domingo, 25 de agosto de 2024

 

“PANAMÁ” (“PANAMA”), 2022, Estados Unidos, 1h35m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Mark Neveldine (mais conhecido como roteirista - “Adrenalina”, “Motoqueiro Fantasma”), seguindo roteiro assinado por Daniel Adams e William Barber. Estamos em 1989, pouco antes do exército norte-americano invadir o Panamá e prender o ditador Manoel Antonio Noriega. James Backer (Cole Hauser), um ex-fuzileiro naval de elite, é recrutado por seu ex-comandante Stark (Mel Gibson), agora trabalhando para a CIA, para uma perigosa missão no Panamá. Ele deverá negociar com gente da pesada a compra de um helicóptero russo que será doado para os rebeldes que lutam contra o ditador Daniel Ortega na Nicarágua. Pelo menos foi isso que eu entendi, pois a trama é bem complicada. Para amenizar toda essa confusão, o filme destina muitas cenas com mulheres bonitas em ambientes luxuosos, frequentados por gente que circula em torno do poder, como acontece em qualquer ditadura. Nesse clima de espionagem, como um James Bond qualquer, Becker acaba se apaixonando por Camila (Kiara Liz), uma bela morena colombiana cujo passado não a torna muito confiável. Entre algumas reviravoltas e cenas de ação de pouca credibilidade, o filme caminha para o seu desfecho sem entusiasmar o espectador mais exigente. Como em seus últimos filmes, o astro Mel Gibson é colocado nos materiais de divulgação como se ocupasse um personagem importante, quando na verdade faz um papel quase secundário na história. Resumo da ópera: um filme que não merece uma indicação entusiasmada.      

  

                     

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