“A LIGA” (“THE UNION”), 2024,
Estados Unidos, 1h49m, em cartaz na Netflix, direção do cineasta inglês Julian
Farino, seguindo roteiro assinado por David Guggenheim e Joe Barton. Um filme
de ação e comédia cuja história é centrada nas atividades de um grupo secreto de agentes
intitulado “A Liga”, que presta serviços "por baixo do pano" para a CIA. Começa com um trabalhador
da construção civil (papel de Mark Wahlberg) em New Jersey sendo recrutado por
uma ex-namorada (Halle Berry) para trabalhar como espião numa arriscada missão
na Europa: recuperar documentos sigilosos com a relação de agentes de vários
países do ocidente. Mike (Wahlberg) é levado para a Inglaterra e treinado para
ser um tipo James Bond, uma forçada de barra do roteiro, como tantas outras no transcurso
da história. Aliás, uma história bem complicada, deixando o espectador meio
perdido em vários momentos. A missão se estende por várias capitais da Europa,
com muita pancadaria e ótimas cenas de ação, principalmente as perseguições
numa estrada na costa da Croácia – na verdade, as filmagens aconteceram em
Piran, uma pequena vila costeira na Eslovênia. Completam o elenco J.K. Simmons,
Mike Colter, Alice Lee, Jessica De Gouw, Adware Akinnuoye-Agbage e Jackie Earle
Haley. Trocando em miúdos, trata-se apenas de um filme de ação. Se formos
considerar a história mirabolante e os diálogos de uma mediocridade ofensiva
aos nossos neurônios, “A Liga” favorece o “Desliga”. Por incrível que possa
parecer, deverá haver uma sequência, já que no desfecho o agente Mike é
recrutado para uma nova missão. Por fim, seria injusto não elogiar a beleza da morena Halle Berry, ainda em grande forma aos 58 anos.
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