“LUZES
DE OUTONO” (“Autumn Lights”), 2016, coprodução EUA/Islândia/França, falado em islandês, inglês e italiano, 1h42m, longa-metragem de estreia do islandês Angad Aulakh como roteirista e diretor.
É ambientado num vilarejo litorâneo a duas horas da capital islandesa
Reikjavick. Nesse local, o fotógrafo norte-americano David (Guy Kent) alugou
uma cabana para passar alguns dias de férias com a namorada Eva (Thora Bjorg
Helga). Logo no começo, eles entram em atrito (não se explica a causa) e Eva
faz as malas e vai embora. David fica sozinho, com cara de cachorro perdido e
solteirão carente (é a cara dele o filme inteiro). Num dos passeios que faz
pela praia, ele encontra o cadáver de uma jovem e avisa a polícia, que consegue
identificar a vítima e localizar seu bilhete de suicídio. Mesmo assim, a
polícia pede que David fique por lá um tempo até terminarem as investigações. Em
mais um passeio solitário, David conhece Marie (Marta Gastini), que mora numa
casa próxima e o convida para jantar com o marido Johaan (Suen Olafur
Gunnarsson) e alguns amigos. A reunião desses personagens dará margem à formação
de um quadrilátero amoroso (triângulo é pouco) centralizado na fogosa Marie e que envolve uma amiga e um amigo,
David e o próprio marido. E por aí vai esse drama que um crítico chegou a
comparar aos filmes do grande diretor sueco Ingmar Bergman. Escreveu que Aulakh
utilizou “tintas bergmanianas”. Menos, colega, menos... Achei o filme bastante
entediante, verborrágico e lento
demais. Os personagens são todos melancólicos e depressivos, combinando com a
paisagem fria de neve que envolve os cenários.Nada que justifique uma indicação entusiasmada. Como informação adicional, o título "Luzes de Outono" refere-se ao fato de que nessa época na Islândia o dia dura quase 24 horas.
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