“7
DIAS EM ENTEBBE” (“7 Days in Entebbe”), 2018, EUA, direção do brasileiro José Padilha, em sua mais
recente incursão em Hollywood depois de “RoboCop”, de 2014. Como todo mundo sabe,
Padilha ficou consagrado depois dos dois filmes da saga “Tropa de Elite”. O
filme relembra o sequestro de um avião da Air France que decolou de Tel-Aviv (Israel)
com destino a Paris, em julho de 1976. No meio do caminho, foi sequestrado por terroristas
simpáticos à causa palestina, entre os quais dois alemães pertencentes à organização
guerrilheira alemã de extrema esquerda Baader Meinhof, e levado para Entebbe,
na Uganda, país na época dirigido pelo general ditador maluco Idi Amin Dada. Como
exigência para soltar os reféns, eles exigiam a libertação de terroristas
alemães e palestinos presos em Israel, na Alemanha e na Suécia. O restante da
história é bastante conhecido. O governo de Israel enviou uma tropa de elite
(olha aí, Padilha) de seu exército para resgatar os passageiros judeus em pleno
solo ugandense, operação concluída com sucesso. Ao contrário do que muita gente pode pensar, não se trata de uma refilmagem de “Vitória
em Entebbe”, lançado em dezembro de 1976, pois Padilha preferiu contar a história sob o ponto de vista dos terroristas. No elenco do filme
de Padilha estão Daniel Brühl, Rosamund Pike, Eddie Marsan e Lior Ashkenazi. “7
Dias em Entebbe” estreou durante o 68º Festival Internacional de Cinema de
Berlim, em fevereiro de 2018, e foi massacrado pela crítica especializada. Não
achei tão ruim, principalmente por relembrar um fato tão importante da história
mundial do século XX. Dá para assistir numa boa, pois tem muito suspense e uma ótima cena de ação no desfecho.
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