“DUPLICIDADE” (“TYLER PERRY’S
DUPLICITY”), 2025, Estados Unidos, 1h49m, em cartaz na
Prime Vídeo, roteiro e direção de Tyler Perry. Trata-se de um drama policial
com muito suspense e reviravoltas. A “Duplicidade” do título diz respeito à
falsidade de alguns personagens, os famosos “lobos em pele de cordeiro”, gente de duas caras. Quando
um negro é assassinado por um policial branco, Los Angeles se transforma num barril
de pólvora, com revoltas, depredações e manifestações antirracistas. A vítima é
Rodney Blackburn (Joshua Adeyeye), não por acaso o mesmo nome daquele negro
morto por policiais em 2012 (Rodney King). A vítima era marido de Fela
Blackburn (Meagan Tandy), uma apresentadora popular de um programa jornalístico de TV. A advogada Marley Wells (Kat Graham), amiga da viúva, resolve comprar a
briga e levar o policial branco às barras da Justiça. No meio do caminho,
porém, começam a aparecer indícios de que há algo de muito errado acontecendo,
culminando com algumas reviravoltas que mudam todo o rumo da história e um
desfecho pra lá de surpreendente. O diretor Tyler Perry mantém o estilo que caracteriza
a maioria de seus filmes, denunciando sempre o racismo da sociedade branca do Tio Sam
e colocando os negros como seres superiores. Uma evidência disso é que as
atrizes negras são todas lindas, a cada cena parecendo ter saído de um salão de
beleza, maquiadas e super bem vestidas. Os atores negros são bonitos, sarados
e também vestidos com capricho. Todo esse estilo está em filmes do diretor como
“Divórcio em Família” e “Batalhão 6888”, entre tantos outros. Resumo da ópera: entre erros e
acertos, “Duplicidade” não decepciona, mas fica longe de merecer uma recomendação entusiasmada.
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