“O DUBLÊ” (“THE FALL GUY”), 2024, Estados Unidos, 2h6m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de David Leitch, seguindo roteiro assinado por Drew Pearce. Comédia com muita ação, romance e aventura, onde a temática gira em torno dos profissionais que se colocam no lugar dos atores e atrizes principais nas cenas de maior perigo. Em Hollywood, eles são chamados de “Stuntman” ou “Stuntwoman”. O cinema nunca os valorizou o tanto que merecem por arriscar suas vidas. Baseado na série de TV “Duro na Queda”, que fez grande sucesso nos anos 80 com Lee Majors, “O Dublê” faz uma bela homenagem a esses corajosos trabalhadores. Vamos à história. Colt Seavers (Ryan Gosling) trabalha como dublê do astro Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) num filme de ação. Durante as filmagens, ele sofre uma queda e fratura alguns ossos, sendo obrigado a ficar fora de cena durante um ano. Quando se recuperou, ele recebe o convite para voltar ao trabalho no primeiro filme dirigido por sua ex-namorada Jody Moreno (Emily Blunt). As filmagens complicam a partir da morte de um dos dublês do filme, pela qual acusam Colt Seavers. Para tentar provar sua inocência, ele precisa descobrir o verdadeiro assassino e aí parte para a ação. Completam o elenco Hannah Waddingham, Teresa Palmer, Winston Duke, Stephanie Hsu, Zara Michales, David Collins e as participações especiais de Lee Majors e Jason Momoa. Não há dúvida de que a experiência do diretor David Leitch como dublê e depois como coordenador de dublês contribuiu muito para as sensacionais cenas de ação. Depois que virou diretor, Leitch fez "Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw", "Trem-Bala", "Atômica" e "Deadpool 2", entre outros ótimos filmes de ação. Além disso, "O Dublê" conta ainda como trunfo o carisma dos astros Ryan Gosling e a bela Emily Blunt. Trocando em miúdos, trata-se de uma superprodução com cenas de tirar o fôlego. “O Dublê” é, portanto, um excelente entretenimento, mesmo que o conteúdo dispense algum esforço dos nossos neurônios. Hollywood na veia! (Ah, não desliguem antes dos créditos finais, pois ainda tem mais ação).
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