“POSTAIS MORTÍFEROS” ("THE
POSTCARD KILLINGS”), 2020, coprodução Inglaterra/Estados
Unidos/Alemanha/Irlanda do Norte, 1h44m, em cartaz na Netflix, direção do cineasta bósnio Danis
Tanovic (seu filme de estreia, “Terra de Ninguém”, ganhou o Oscar de Melhor
Filme Estrangeiro em 2002), seguindo roteiro assinado por Ellen Brown Furman. Embora
produzido em 2020, chega somente agora à Netflix este suspense policial, uma adaptação
do romance homônimo escrito por Liza Marklund e James Patterson, este último um
dos meus autores preferidos. A história de “Postais Mortíferos” é centrada na
investigação de vários assassinatos ocorridos em capitais da Europa,
caracterizados por requintes de crueldade, com mutilações e outras maldades. Em cada um deles, um aspecto sórdido: os corpos das vítimas são dispostos de maneira a lembrar algum quadro famoso. No primeiro dos crimes, em Londres, a vítima é filha do detetive nova-iorquino Jacob
Kanon (Jeffrey Dean Morgan), assassinada com seu marido. O casal estava em lua
de mel. Kanon viaja às pressas para Londres e decide investigar o caso juntamente com uma jornalista e a polícia local. Entretanto, outros crimes com as mesmas características começam
a ocorrer em outras cidades da Europa. Muita água vai rolar até se chegar aos
suspeitos, incluindo uma surpreendente reviravolta. Na cena final, um
telefonema em especial dá a entender que haverá uma sequência. Vamos aguardar. Completam
o elenco Famke Janssen, Cush Jumbo, Joachim Król, Steven Mackintosh, Denis O’Hare,
Naomi Batrick, Ruairi O’Connor, Eva Röse, Dylan Devonald Smith e Celine Arden. Uma fofoca de bastidores: a atriz dinamarquesa Connie Nielsen abandonou as filmagens por discordar do roteiro. Acabou
substituída por Famke Janssen e várias cenas tiveram que ser refeitas. Pelo
fato de o filme ser dirigido por um diretor premiado, contar com um bom elenco
e uma história criada por James Patterson, esperava muito mais de “Postais
Mortíferos”, mas mesmo não sendo uma obra-prima, dá pra assistir numa boa.
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