“LANSKY – UMA HISTÓRIA DE
MÁFIA” (“LANSKY”), 2021, Estados Unidos, 1h59m, em cartaz na
Netflix, direção de Eytan Rockaway (“Estranha Escuridão”), que também assina o
roteiro com Robert Rockaway. Não é de hoje que sou fã de filmes envolvendo a
Máfia, principalmente nos EUA. Os melhores continuam sendo “O Poderoso Chefão”
e “Os Bons Companheiros”. Agora chega à Netflix mais um muito bom, cuja
história é toda centrada em Meyer Lansky (1902-1983), um mafioso tão importante
no mundo do crime quanto Al Capone e Lucky Luciano. Lansky, um judeu nascido na
Rússia, fundou a máfia judia, que logo associava-se às máfias irlandesas e
italianas. Lansky foi um dos responsáveis pela instalação de cassinos nos EUA,
principalmente em Las Vegas. Também explorou cassinos em Cuba na época do
ditador Fulgêncio Batista. E ainda foi um dos fundadores do Sindicato Nacional
do Crime – existiu mesmo, acredite. O ponto de partida do filme acontece em
1981, quando o jornalista David Stone (Sam Worthington) é contratado por Lansky
para escrever sua biografia. À medida em que o mafioso conta sua história para
Stone, as cenas vão se alternando em flashbacks, relembrando a
juventude de Lansky, seu ingresso na Máfia, seu tumultuado casamento e um
mistério que levou o FBI a persegui-lo até a morte: o destino dos US$ 300 milhões
que o mafioso teria escondido das autoridades. Para tentar descobrir, o FBI chega
a cooptar o jornalista para fornecer detalhes das entrevistas feitas com
Lansky. O papel do mafioso na velhice é do ator Harvey Keitel, cuja atuação é
um dos maiores trunfos do filme. Na juventude, Lansky é vivido por John Magaro.
Completam o elenco AnnaSophia Robb, Minka Kelly, David James Elliott e David
Cade. Trocando em miúdos, “Lansky” é excelente. Imperdível!
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