“RESGATE EM AMSTERDÔ (“BLACK
LOTUS”), 2024, coprodução Estados Unidos/Holanda, 1h30m, lançamento
da Prime Vídeo, direção do búlgaro Rodor Chapkanov, seguindo roteiro assinado
por Tad Daggerhart. Quando vi que nos créditos aparecia o ator norte-americano
Frank Grillo, já desconfiei que lá vem mais um abacaxi. Afinal, nunca assisti a um filme de ação bom que
tivesse Grillo como ator. Aliás, a maioria deles é muito ruim. Minha
desconfiança inicial com relação a “Resgate em Amsterdã” se confirmou
plenamente. A história é fraca, o elenco é horrível e as cenas de ação lamentáveis,
chegando ao risível. Já começa pelo herói do filme, o grandalhão Rico Verhoeven,
um kickboxer profissional holandês que, como ator, é um verdadeiro desastre,
parecendo um sujeito com deficiência mental. Seu papel é o de Matteo Donner, um
ex-soldado das forças especiais do exército holandês, traumatizado depois da
morte de John (Roland Møller), seu colega de farda e amigo pessoal, durante uma
missão no Exterior. Anos depois, ele volta a Amsterdã para visitar Helene
(Marie Dompnier), a viúva do seu amigo, e a filhinha Angie (Pippi Casey). Helene
está casada agora com Paul (Peter Franzén), um importante executivo do mercado
financeiro que rouba dinheiro de um de seus mais importantes clientes, o
mafioso Saban (ele, Frank Grillo). Com o objetivo de reaver seu dinheiro, Saban
sequestra Angie. Aí que entra no circuito Matteo Donner (Verhoeven), que
promete resgatar a menina. A polícia de Amsterdã também quer resolver o caso do
sequestro, tendo no comando das investigações a detetive Shira (a atriz israelense
Rona-Lee Shim’on, da série “Fauda”). A cena do desfecho é tão ruim que chega a ofender nossa inteligência. Concluo afirmando que, quando criei este blog, assumi o compromisso de indicar aqueles filmes que merecem ser vistos, assim como apontar aqueles aqueles que não merecem ser vistos, o que é o caso de "Resgate em Amsterdã".
quinta-feira, 30 de maio de 2024
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