“HABI,
A ESTRANGEIRA” (“Habi, La Extranjera”), 2013, Argentina/Brasil (um dos produtores é o nosso
diretor Walter Salles, além da participação da atriz Maria Luisa Mendonça).
Trata-se do primeiro longa-metragem escrito e dirigido por María Florencia
Álvarez, mais conhecida na Argentina como diretora de curtas. A história é
centrada na jovem Analía (Martina Juncadella), de 20 anos de idade, que viaja
de sua pequena cidade no interior da Argentina para a capital Buenos Aires com
o objetivo de entregar algumas peças de artesanato. Ao tentar encontrar o
endereço para entregar mais uma peça, ela entra por engano numa casa onde transcorre
um velório muçulmano. Como foi bem tratada e recebida com carinho, ela resolve
ficar e acaba participando das orações. A jovem gostou do ambiente e das pessoas
e passa a frequentar a comunidade muçulmana, querendo aprender árabe e conhecer
a religião, além de adotar alguns hábitos das mulheres, como, por exemplo, o
uso do chador. Para ser melhor recebida, ela adota o nome de Habiba Rafat e diz
para todo mundo que nasceu no Líbano. Dessa forma, uma viagem que seria um “bate-e-volta”
transforma-se numa estadia de vários dias. Mesmo sem dinheiro, ela consegue
alugar um quarto numa pensão espelunca, onde conhece Margarita (Maria Luisa
Mendonça), uma brasileira radicada na Argentina e que vive às turras com o
namorado cafajeste argentino. Claro que nem tudo será um mar de rosas,
principalmente depois que ela conhece um jovem muçulmano e se apaixona. Enfim,
um filme apenas interessante, mas longe de merecer uma recomendação
entusiasmada.
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