“INVASÃO DE PRIVACIDADE” (“I.T.”), 2016,
EUA, roteiro e direção de John Moore. Suspense dos melhores. O empresário Mike
Ryan (Pierce Brosnan) decide abrir o capital de sua empresa de aviação e
convida potenciais investidores para apresentar um novo projeto. Durante a
exibição de um vídeo, porém, o sistema entra em pane e a apresentação corre o
risco de se transformar num grande fiasco. A turma de informática da empresa é
chamada em caráter de emergência para resolver o problema. E quem acaba
resolvendo é justamente um estagiário do setor, Ed Porter (James Frecheville). Ele
cai nas graças de Mike e acaba sendo contratado, inclusive para instalar
câmeras e outros apetrechos tecnológicos na mansão do empresário. Além disso,
Mike convida Ed para jantar e o apresenta à sua esposa Rose (Anna Friel) e à
sua filha única Kaitlyn (Stefanie Scott). Ed começa a se achar o dono do
pedaço, aparecendo sem avisar e assediando Kaitlyn. Mike acaba ficando furioso
com a situação, demite Ed da empresa e o proíbe de chegar perto de sua família.
Ed decide se vingar. Com seu conhecimento de informática, promove uma
verdadeira invasão de privacidade na vida do empresário, incluindo sabotar os
computadores de sua firma e até filmar e divulgar pela Internet um vídeo com
sua filha tomando banho. Mike até contrata um especialista (Michael Nyqvist,
irreconhecível) para destruir o sistema instalado em sua casa por Ed. A partir
daí, o filme vira um jogo de gato e rato, Mike contra Ed. A crítica
especializada detonou o filme e também o trabalho dos atores principais,
Brosnan e Frecheville. Não achei tão ruim. O filme tem todos os ingredientes de
um bom suspense: muita tensão, violência física e psicológica, reviravoltas e
bastante ação. É bom lembrar que o diretor irlandês John Moore tem no currículo
bons filmes de ação como “Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer” e “Max Payne”.
Acho que vale a pena conferir esta sua nova produção.
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