O
que os soldados norte-americanos fizeram com os prisioneiros de Abu Ghraib, no
Iraque, é conto infantil comparado ao que é mostrado no drama inglês “OPERAÇÃO IRAQUE LIVRE” (“The Mark of Cain”), 2007, dirigido por Marc Munden. No primeiro
caso, os fatos foram reais e revelados para o mundo inteiro. No caso dos
ingleses do filme, não há referência de que os fatos tenham sido baseados na
realidade. Mas mesmo assim chocam bastante. Em patrulha numa cidade do Iraque,
um pelotão do exército inglês é alvo de uma emboscada, que resulta na morte do
capitão Godber. Os ingleses prendem vários suspeitos e os levam presos. Como
forma de se vingar do que aconteceu ao seu comandante, os soldados ingleses
promovem inúmeras sessões de torturas brutais e constrangedoras. Tudo filmado e fotografado por celulares. Pano rápido e
os soldados voltam para a Inglaterra. Um deles, porém, mostra as fotos para a
namorada. Erro fatal. O material acaba nos jornais e abre caminho para o maior
escândalo. Apenas dois soldados, Mark (Gerard Kedarnes) e Shane Gulliver (Matthew
McNulty), são acusados de crimes de guerra, sofrendo uma grande pressão para
não entregar os companheiros. Um filme sério, levado o tempo todo num crescente clima de tensão
e de muito impacto. Vale a pena!
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