“MISSÃO CONDOR” (“CONDOR’S
NEST”), 2023, Estados Unidos, 1h42m, em cartaz na Prime Vídeo,
roteiro e direção de Phil Blattenberger. Não confundir com a Operação Condor,
implementada em países da América do Sul em 1975 para eliminar inimigos das
ditaturas em vigência. “Missão Condor” é outra história, fictícia. Em 1944, perto
do final da Segunda Guerra Mundial, um avião B-17 dos EUA é abatido na França. Os membros de sua tripulação foram presos pelos alemães e assassinados
a sangue-frio pelo Coronel SS Martin Bach (Arnold Vosloo, de “A Múmia”). Will
Spalding (Jacob Keochane), o único sobrevivente da tripulação, assistiu toda a matança e jurou vingança. A história dá um salto de dez anos e lá está Spalding
na América do Sul seguindo a pista do oficial alemão, que estaria escondido na Argentina,
no Paraguai, no Brasil ou na Bolívia, juntamente com outros milhares de
nazistas, entre os quais o temido Heinrich Himmler (James Urbaniak), braço
direito e esquerdo de Hitler, e também responsável pelo planejamento e criação do
holocausto judeu. Spalding viaja para esses países sul-americanos interrogando
e matando qualquer alemão suspeito de ser um nazista. Com a ajuda de Leyna
Rahen (Corinne Britti), uma agente do Mossad (serviço secreto de Israel),
Spalding descobre um tal de Ninho da Águia, na Bolívia, onde estariam
escondidos Himmler e outros importantes oficiais nazistas. Tudo isso que
escrevi parece ter resultado em um filme sério. Mas, do jeito que foi filmado, ficou
parecendo mais uma sátira grotesca, com situações completamente sem nexo e com
personagens que descambam para um humor negro que passa longe do risível e
muito perto do ridículo. Juntando tudo, medíocre é pouco para definir o
resultado final. É ver para crer!
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