“O VERÃO MAIS QUENTE” (“L’ESTATE
PIÙ CALDA"), 2023, Itália, 1h36m, em cartaz no Prime Vídeo,
direção de Matteo Pilati, seguindo roteiro assinado por Giuseppe Paternò e
Tommaso Triolo. Comédia dramática explora
o dilema enfrentado pelos padres da Igreja, ou seja, “o pecado da carne”.
Impossível não lembrar a história do clássico da literatura “Pássaros Feridos”,
da escritora Colleen McCullough, que virou série em 1983 com Richard Chamberlain
(aquele mesmo do Dr Kildare, 20 anos antes). Ele era padre e se apaixonou por
uma mulher (Rachel Ward) e assim por diante. “O Verão Mais Quente” é
centralizado no jovem diácono Nicola (Gianmarco Saurino), enviado para uma
pequena cidade litorânea na Sicília. Com pinta de galã, ele chega e encanta a
mulherada local. Uma delas, a jovem Valentina (Alice Angelica), se apaixona
perdidamente e o assedia com insistência. Só que Nicola tem os
olhos para a irmã dela, Lucia (Nicole Damiane), que está quase noiva de outro
jovem. As coisas começam a ficar quentes no vilarejo, para desespero de Don
Carlo (Nino Frassica), pároco local, e da carola Carmen (Stefania Sandrelli,
eterna musa do cinema italiano dos anos 60/70). Confusão formada, resta ao
diácono decidir se abandona o desejo de ser padre ou o desejo de se casar. Bom,
é melhor assistir ao filme e ver o que acontece. Trocando em miúdos, trata-se
de um filme bem água com açúcar, romântico e com pitadas de humor. Destaco
ainda os belos cenários naturais do vilarejo, principalmente nas cenas gravadas perto
do mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário