“VELOZ COMO O VENTO” (“VELOCE
COME IL VENTO”), 2016, Itália, 1h40m, direção de Matteo Rovere,
que também assina o roteiro com a colaboração de Francesca Manieri e Filippo
Gravino. A jovem Giulia De Martino (Matilda De Angelis) é uma jovem pilota de
corridas que disputa o Campeonato Italiano de GT (Gran Turismo) por uma equipe
modesta chefiada por Hélio De Martino, seu pai. Ela tinha grandes chances de
conquistar o campeonato, mas durante uma das provas decisivas seu pai morre vítima
de um infarto fulminante. No enterro, surge do nada o filho mais velho do
falecido, Loris De Martino (Stefano Accorsi), sumido há 20 anos. Loris chegou a
ser um piloto promissor na categoria GT e ficou conhecido pelo apelido de “Dançarino”
por suas manobras ousadas nas pistas. Só que Loris se entregou às drogas – é viciado
em heroína – e virou um sujeito fracassado. Quando soube da morte do pai, apareceu
para tentar ganhar algum dinheiro de herança. Não seria tão simples assim. Seu
pai hipotecou a casa para manter a equipe de corrida. Dessa forma, restava a
Giulia conquistar o campeonato e resgatar as dívidas. Para isso, teve que
aceitar seu irmão viciado como técnico. Um acidente, porém, tira Giulia das
pistas, colocando um ponto final no seu sonho de conquistar o campeonato de GT.
Numa última chance de ganhar algum dinheiro, Loris decide participar de uma
prova chamada Corrida da Itália (Italian Race), um tipo de rallye muito perigoso
que costuma provocar muitas mortes. Com a ajuda do mecânico Tonino (Paolo
Graziosi), Loris resolve recuperar o velho Peugeot 205 Turbo 16, seu antigo
companheiro de provas, e enfrentar os desafios da Italian Race. “Veloce Come Il
Vento” conquistou 12 prêmios em festivais de cinema, um deles o “Davi Di Donatello”, da Academia do Cinema Italiano, como Melhor Filme. Não
achei tão bom assim, embora as cenas nas pistas sejam bem filmadas. Só para
amantes do automobilismo esportivo.
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