“EM FUGA” (“9 BULLETS”), 2022,
Estados Unidos, 1h37m, em cartaz na Prime Vídeo, roteiro e direção de Gigi
Gaston. De início, o filme não me interessou muito, mas depois que vi nos
créditos a presença da atriz inglesa Lena Headey resolvi assistir e comentar. Depois
que atuou como a personagem Cersey Lannister na série “Game of Thrones” e no
filme “300”, Lena deu uma sumida. Este seu retorno me motivou. “Em Fuga” é um
filme de suspense e ação que não convence do começo ao fim, repleto de furos e
situações forçadas sem nenhuma credibilidade. Salve-se a presença de Lena
Headey, que aos 51 anos continua bonita e ainda em grande forma física. No
filme, ela é Gypsy, uma dançarina que é a grande atração em um bar espelunca de
beira de estrada. Quando seus vizinhos são assassinados, ela acolhe o menino
sobrevivente de 11 anos, Sam (Dean Scott Vazquez) e o coloca sob sua proteção,
já que o garoto esconde informações sobre os assassinos em seu celular. Coincidência
das coincidências, o chefe da gangue que matou a família é justamente um ex-namorado de Gypsy, o truculento Jack (Sam Worthington). Gypsy pega a estrada
com o garoto para fugir de Jack e aí o filme se transforma num verdadeiro road movie, com
direito a uma participação especial de Barbara Hershey, outra atriz que também andava meio
sumida. Completam o elenco Cornelia Guest, Emma Holzer, Chris Mullinax, Martin
Sensmeier, Stephanie Arcila e Colleen Camp. Para encerrar, lembro mais um furo
homérico na história, quando Gypsy diz ao garoto que tem 9 vidas, assim como os
gatos. Ora, não eram sete? Vários outros filmes também exploraram o tema "mulheres protegem crianças", mas nenhum foi melhor do que "Gloria", de 1980, com Gina Rowlands dirigida pelo seu marido, John Cassavetes. Quanto a "Em Fuga", o resultado final pode não decepcionar, mas fica bem longe de uma recomendação entusiasmada.
quarta-feira, 23 de abril de 2025
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