“ATÔMICA”
(“ATOMIC BLONDE”),
2017, Estados Unidos, 1h55m, direção de David Leitch. Trata-se de um filme de
ação e espionagem inspirado na HQ “Atomic – The Coldest City”, de Antony Johnston
e Sam Hart, que o roteirista Kurt Johnstead adaptou para o cinema. A história é
toda centrada em Lorraine Broughton (Charlize Theron), agente secreta do M16
(Serviço Secreto Britânico). Às vésperas da queda do muro de Berlim, em 1989,
Lorraine recebe a missão de viajar até a capital alemã para investigar a morte
de um agente inglês e descobrir o paradeiro de uma lista de espiões duplos que
forneciam informações para os russos durante a Guerra Fria. Só que a tal lista
também é disputada, além da Inglaterra, por agentes secretos da Rússia, França,
Estados Unidos e Alemanha. Imaginem a confusão em que Lorraine irá se meter,
mas ela briga bem e não tem medo de marmanjo. “Atômica” garante muitas
sequências empolgantes de ação. Nesse ponto, há que se destacar o trabalho da
atriz sul-africana Charlize Theron, que nesse filme está mais bonita do que
nunca. Ela não nega fogo somente com os inimigos, mas também entre os lençóis,
em cenas muito calientes com a atriz argelina Sofia Boutella. Além da beleza e
competência como atriz, o diretor David Leitch soube explorar de Charlize um
olhar fatal capaz de trincar vidros blindados. Resumindo, a atriz carrega o
filme nas costas, embora acompanhada por um excelente elenco: James McAvoy,
John Goodman, Eddie Marsan, Toby Jones e Till Schweiger. A trilha sonora, de
muito bom gosto, também apresenta papel fundamental na história: New Order,
David Bowie, Public Enemy, The Clash, George Michael e Queen, só para citar os
mais conhecidos. Há que se ressaltar também o ótimo trabalho na direção de
David Leitch, um especialista em filmes de ação, como comprovam “John Wick: De
Volta ao Jogo”, “Dead Pool 2” e Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw”,
entre outros. Produzido com um orçamento de US$ 30 milhões, “Atômica” rendeu
mais de US$ 90 milhões nas bilheterias, ou seja, um grande sucesso. Vale a
pena só por Charlize, mas os complementos também são ótimos. Imperdível!
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