“O DIPLOMATA” (“THE DIPLOMAT”), 2025,
Índia, 2h10m, em cartaz na Netflix, direção de Shivan Nair, seguindo roteiro
assinado por Ritesh Shah. A história é baseada num fato real ocorrido em 2017.
Começa em Kuala Lampur, capital da Malásia, onde a indiana Uzma Ahmed (Sadia
Khateeb) conhece o motorista de táxi paquistanês Tahir Ali (Jagjeet Sandhu). Os
dois ficam amigos e um tempo depois o taxista convida Uzma a conhecer sua
família no Paquistão, mais exatamente na isolada aldeia de Buner, nas colinas
da província de Khyber Pakhtunkhwa. A primeira impressão do lugar é a pior
possível, mas a coisa irá piorar muito mais quando Tahir obriga Uzma a casar
com ele, que já é casado e pai de dois filhos. Além de estuprada, Tahir é violentamente espancada quando reclamava de alguma coisa. Depois de sofrer
tanto, ela criou um estratagema genial para convencer o marido a levá-la até o
escritório do Alto Comissariado da Índia. Num descuido do marido, ela se
esconde no prédio e pede proteção. É aqui que entra em cena o diplomata JP
Singh (John Abraham), alto comissário adjunto da Índia. Ele será o responsável
pela segurança da moça, ainda mais porque as autoridades paquistanesas acreditam
que ela é uma espiã agindo em solo paquistanês. A situação fica ainda pior
quando Uzma é obrigada a comparecer numa audiência no tribunal onde deverá encarar o marido agressor. Mas JP Singh, o diplomata do título, não deixará de defender a
moça até o fim. Assim como em vários filmes de ação de Bollywood, o ator John
Abraham faz novamente o papel de herói, o machão sem medo, atuando com uma pose afetada no mínimo irritante. Mas tudo bem, deixa pra lá, o cara é o maior galã de Bollywood. Quanto ao
filme, achei ótimo, principalmente por contar uma incrível história de coragem
e sobrevivência.
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