“BASTION 36”, 2025,
França, 2h4m, em cartaz na Netflix (que manteve o título original), direção de Olivier
Marchal, que também escreveu o roteiro inspirado no livro “Flic Requiem”, de
Michel Tourscher. A assinatura do cineasta Olivier Marchal é aval garantido
para um bom filme policial de ação (leia no fim do comentário alguns filmes dirigidos
por ele). Este “Bastion 36” não é dos seus melhores, mas mantém alguns aspectos
do seu estilo, como muita pancadaria, violência extrema, perseguições
eletrizantes e, principalmente, corrupção policial. A história é centrada no
capitão Antoine Cerda (Victor Belmondo, neto do falecido ator Jean-Paul Belmondo),
comandante da Brigada de Investigações de Paris. Perito em artes marciais, ele
complementa seu salário participando de lutas clandestinas. Depois de uma
delas, ele entra numa briga de rua e nocauteia dois homens. O caso chega ao
conhecimento dos seus superiores, que resolvem transferi-lo para outra
delegacia. Logo depois, dois de seus ex-colegas são assassinados, um outro
ex-colega desaparece e sua namorada também policial sofre um atentado e fica em
estado crítico. Por conta própria, Antoine começa a investigar para tentar
descobrir quem são os responsáveis por tudo isso. Será que foi o crime
organizado ou gente da própria polícia? Tudo será esclarecido no desfecho, mantendo
o suspense e a atenção do espectador. Como disse no começo, não é o melhor de
Marchal, nem muito menos o pior. Do diretor recomendo filmes como “36”, “Bronx”,
“Pacto de Sangue”, “Carbono”, “MR-73”, “Overdose” e a série “Marselha em Perigo”.
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