“MADAME”, 2017, França, direção e roteiro (com a
colaboração de Matthew Robbins) de Amanda Sthers. Um casal de norte-americanos
(Toni Collette e Karvey Keitel) muda-se para a França e decide organizar um
jantar para a alta sociedade parisiense, incluindo o prefeito da cidade e seu
namorado. A mesa está arrumada para 12 pessoas, quando de repente surge um
convidado extra, justamente o filho bêbado do anfitrião. A mesa, então, passa a
ter 13 lugares, inconcebível para a supersticiosa Anne (Collette). A solução
improvisada, já que o jantar aconteceria poucas horas depois, foi transformar a
empregada Maria (Rossy De Palma) numa madame da alta aristocracia parisiense,
com a recomendação de que não abrisse a boca, nem para falar, nem para comer ou
beber muito. Triste ilusão. Maria toma uns vinhos mais e acaba até contando
umas piadas inconvenientes, para desespero dos patrões. Só que no meio dos convidados está o
cinquentão David Reville (Michael Smiley), um importante empresário francês que se
encanta com Maria. A partir de então, o filme esquece o humor e parte para o
romance. Se já era ruim como comédia, ficou ainda pior quando enveredou para a
comédia romântica. Terminado o filme, fiquei me perguntando como estrelas
consagradas como Harvey Keitel e Toni Collette se submeteram a trabalhar nesse
abacaxi. Até a espanhola Rossy De Palma, de tantos filmes de Almodóvar, deve
ter ficado constrangida.
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