“A CAÇA” (“THE HUNTED”), 2024,
em cartaz na Prime Vídeo, 1h35m, coprodução Inglaterra/França/Bélgica, direção
do cineasta francês Louis Lagayette (“The Hole”, “Tigres e Hienas”), que também
assina o roteiro com Jérôme Genevray. Com problemas no motor, um barco lotado
de refugiados do Sudão e outros países da África fica à deriva no Mar Mediterrâneo.
Quando os passageiros estão quase perdendo as esperanças, surge um iate luxuoso
que os resgata, levando-os para uma ilha. Aqui, são acolhidos, tomam banho,
recebem roupas limpas e jantam na companhia da dona da mansão (Marlene
Kaminsky) e outros convidados. Na hora lembrei daquele ditado que diz “Quando a
esmola é grande, até o santo desconfia”. Não deu outra. No dia seguinte, dopados,
os refugiados são avisados que serão caçados e terão 10 minutos para correr e
se esconder pela ilha. Só que os caçadores não contavam que Wael (Lily Banda) é
uma ex-soldado treinada no Sudão, que até o desfecho tentará se manter viva e
ajudar os companheiros caçados. Não há muito mais a comentar. Só lamentar o
decepcionante elenco de ilustres desconhecidos, as cenas de ação mal feitas e
uma história que permanece inexplicável, pois fica devendo a explicação de quem
é quem entre os caçadores e, principalmente, a proprietária da mansão. O
resultado final é decepcionante. Como garantido pela nossa democracia relativa,
fique à vontade para assistir ou não.
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