“SING SING”, 2024,
Estados Unidos, 1h47, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Greg Kwedar, que
também assina o roteiro com a colaboração de Clint Bentley. Indicado a vários
prêmios em festivais pelo mundo afora, inclusiva a três categorias do Oscar
2025 (Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Canção e Melhor Ator - Colman Domingo), o filme é baseado
em fatos reais ocorridos na penitenciária de segurança máxima Sing Sing, no estado de Nova York. A história é toda centrada num grupo de teatro formado por presos
que se inscreveram no RTA (Rehabilitation Through the Arts), ou Reabilitação
Através das Artes, programa instituído em várias prisões dos Estados Unidos com
grande sucesso. Para se ter uma ideia, enquanto a média nacional de
reincidência nas prisões chega a 60%, entre os participantes do RTA esse número fica abaixo de 5%. Voltemos ao filme. O grupo de teatro de Sing Sing começa a
ensaiar uma peça que recebeu o título de “Breakin’ The Mummy’s”, escrita por
um de seus integrantes, Divine G (Colman Domingo), tendo como diretor
voluntário Brent Buell (Paul Raci), dois dos poucos atores profissionais, sendo
que os demais integrantes do elenco são ex-presos de Sing Sing que participaram
do RTA quando estiveram presos. Ao mesmo tempo dramático e sensível, o filme acompanha os ensaios do
grupo, buscando explorar o lado psicológico de cada um de seus participantes,
seus traumas, remorsos, dúvidas e expectativas. Acima de tudo, demonstra a
importância do companheirismo como fator fundamental para a readaptação social.
Enfim, um filme impactante, sincero na sua proposta. Vale a pena conferir.
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