“BABYGIRL”, 2024,
Estados Unidos, 1h54m, em cartaz na Prime Vídeo, roteiro e direção da cineasta
holandesa Halina Reijn (“Morte. Morte. Morte.”, “Instinto”). Aos 57 anos, a
atriz australiana Nicole Kidman continua firme e forte trabalhando muito, tanto
em séries como em filmes para o cinema. No
suspense erótico “Babygirl”, ela tem uma ótima atuação, comprovando mais uma
vez sua competência como atriz de talento eclético. Suas cenas de sexo são
bastante ousadas. Kidman interpreta a empresária Romy, uma bem sucedida CEO –
detesto utilizar esse termo, ao qual atribuo uma afetação ridícula dos moderninhos – de uma empresa de alta tecnologia. Ela é casada
com Jacob (Antonio Bandeiras), um diretor de teatro, tem duas filhas e vive,
aparentemente, um casamento feliz. O problema é o sexo, pois ela não consegue
chegar ao orgasmo com o marido, só conseguindo prazer total assistindo a vídeos
pornôs. Quando chega à empresa um novo grupo de estagiários, Romy começa a se
interessar por um deles, Samuel (Harris Dickinson), muitos anos mais jovem. Aí vem uma situação que achei muito forçada,
longe da realidade: o estagiário começa a assediar de forma abusiva a empresária.
Em qualquer empresa ele seria demitido no ato - ou no caso, antes dele. O caso entre os dois se
transforma num jogo sexual à base de dominação psicológica, como se ele
estivesse amestrando uma cadela. Quando percebe que o relacionamento está indo
longe demais, colocando em risco seu casamento e seu cargo, Romy tenta dar um
basta, mas o estrago já havia sido feito e a situação só piora. Por sua
primorosa e corajosa atuação, Nicole ganhou a Volpi Cup de Melhor Atriz no
Festival de Veneza 2024. Mais uma razão para você assistir a este ótimo
thriller erótico.
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