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segunda-feira, 12 de maio de 2025

“BABYGIRL”, 2024, Estados Unidos, 1h54m, em cartaz na Prime Vídeo, roteiro e direção da cineasta holandesa Halina Reijn (“Morte. Morte. Morte.”, “Instinto”). Aos 57 anos, a atriz australiana Nicole Kidman continua firme e forte trabalhando muito, tanto em séries como em filmes para o cinema.  No suspense erótico “Babygirl”, ela tem uma ótima atuação, comprovando mais uma vez sua competência como atriz de talento eclético. Suas cenas de sexo são bastante ousadas. Kidman interpreta a empresária Romy, uma bem sucedida CEO – detesto utilizar esse termo, ao qual atribuo uma afetação ridícula dos moderninhos – de uma empresa de alta tecnologia. Ela é casada com Jacob (Antonio Bandeiras), um diretor de teatro, tem duas filhas e vive, aparentemente, um casamento feliz. O problema é o sexo, pois ela não consegue chegar ao orgasmo com o marido, só conseguindo prazer total assistindo a vídeos pornôs. Quando chega à empresa um novo grupo de estagiários, Romy começa a se interessar por um deles, Samuel (Harris Dickinson), muitos anos mais jovem.  Aí vem uma situação que achei muito forçada, longe da realidade: o estagiário começa a assediar de forma abusiva a empresária. Em qualquer empresa ele seria demitido no ato - ou no caso, antes dele. O caso entre os dois se transforma num jogo sexual à base de dominação psicológica, como se ele estivesse amestrando uma cadela. Quando percebe que o relacionamento está indo longe demais, colocando em risco seu casamento e seu cargo, Romy tenta dar um basta, mas o estrago já havia sido feito e a situação só piora. Por sua primorosa e corajosa atuação, Nicole ganhou a Volpi Cup de Melhor Atriz no Festival de Veneza 2024. Mais uma razão para você assistir a este ótimo thriller erótico.     

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