“ROB PEACE”, 2024,
Estados Unidos, 1h59m, em cartaz na Prime Vídeo, roteiro e direção de Chiwetel
Ejiofor. A história de Robert Peace não havia sido contada até 2014, quando seu
antigo colega de quarto Jeff Hobbs, na Universidade de Yale, resolveu escrever
um livro sobre o amigo ("A Curta e Trágica Vida de Robert Peace"). Robert Peace era um aluno excepcional, com um QI
elevado, e nem o fato de ser negro e pobre o impediu de realizar inúmeras conquistas.
Sem contar que seu pai, papel do ator e diretor Ciwetel Ejiofor (de “12 Anos de
Escravidão”), cumpria pena na prisão acusado de assassinar duas mulheres,
embora nunca tenha confessado o crime. Mesmo diante dessas circunstâncias adversas, Peace foi à luta nos estudos, além de ajudar, como empreiteiro
autônomo, a investir em melhorias para a sua comunidade, na periferia de New
Jersey. Para arrecadar dinheiro, ele e sua turma resolveram fabricar e vender
drogas. Esse lado obscuro seria o caminho do fim para o garoto que queria ser
bioquímico para inventar algum remédio que curasse o câncer. Peace
não merecia o fim que teve. Mas, sem dúvida, sua história merecia ser contada, primeiro num livro e
agora num filme. O excelente elenco conta com Jay Will (Rob Peace), Mary J. Blige,
Mare Winningham, Benjamin Papac, Michael Kelly e a atriz cubana Camila Cabello
como a namorada brasileira de Peace. Lançado no Festival do Cinema Independente
de Sundance 2024, “Rob Peace” foi bastante elogiado, mas não o suficiente para alavancá-lo
à condição de obra-prima. Apenas um bom filme.
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