FILHA DO PRISIONEIRO
(PRISIONER’S DAUGHTER), 2023, EUA, 1h40m, lançamento da Prime
Vídeo, direção de Catherine Hardwicke, que também assina o roteiro juntamente
com Mark Bacci. Trata-se de um drama familiar conduzido com maestria pela
cineasta Hardwicke, de filmes como “Crepúsculo”, “Aos Treze” e “Miss Bala”,
entre outros. A história reúne em seu núcleo central o presidiário Max (Brian Cox), que, devido a um
câncer terminal ganha uma libertação compassiva, sua filha Maxine (Kate
Beckinsale) e o filho dela, Ezra (Christopher Convery), um adolescente esperto que
sofre de epilepsia e de bullying no colégio. Resumindo, Max vai morar
com Maxine e o neto, depois de muitos anos afastado da família. A princípio,
Maxine não vê a situação com bons olhos, pois já tem problemas demais com a
falta de dinheiro, com a saúde do filho e ainda é obrigada a aturar as tentativas
do ex-marido Tyler (Tyson Ritter) de se aproximar do filho, ainda mais sendo um
músico que vive drogado. A chegada de Max, porém, consegue colocar um pouco de
ordem na casa. Fica amigo e conselheiro do neto, além de começar a se entender
com a filha. Enfim, um filme que valoriza o perdão, a empatia e a resiliência. Destaco ainda o desempenho da atriz inglesa Kate Beckinsale, que comecei
a admirar quando apareceu no filme “Pearl Harbor”, em 2001, e depois na
franquia “Anjos da Noite”. Aos 50 anos, Beckinsale continua linda e em grande
forma. Também merece elogios o veterano Brian Cox, que acaba de se consagrar
como ator na série “Succession”. O jovem ator Christopher Convery merece um
destaque especial no papel de um adolescente esperto e inteligente, mas ao
mesmo tempo problemático e carente. Trocando em miúdos, “Filha do Prisioneiro”
é um entretenimento bastante agradável de assistir.
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