“ZOYA – A GUERREIRA” (“ZOYA”), 2021,
Rússia, 1h45m, em cartaz no Prime Vídeo, direção de Leonid Plyaskin e Maksim
Brius, seguindo roteiro assinado por Andrey Nazarov e Andrey Tumarkin. Mais uma
das milhares de histórias da fonte inesgotável que foi a Segunda Guerra Mundial. Desta
vez, trata-se de um filme feito para a televisão com o objetivo de divulgar e
exaltar a história de uma jovem russa que se transformou na primeira heroína
russa do conflito, recebendo postumamente o título de “Herói da União Soviética”.
Aos 18 anos, a estudante Zoya Kosmodemyanskaya (Anastasia Mishina), militante
do Partido Comunista, deixa Moscou para se alistar na guerrilha contra os
nazistas, invasores do território russo. Ela é integrada ao pelotão de
sabotadores encarregados de incendiar casas na zona rural onde os moradores
alojavam soldados alemães. No outono de 1941, ela acabou presa na aldeia de
Petrishcheva, perto de Moscou. Mesmo torturada, espancada e estuprada, Zoya
jamais denunciou seus companheiros. Como mostra o filme, até mesmo os oficiais e soldados alemães
chegaram a admirar a tenacidade da moça. Enfim, uma história de heroísmo que
merece ser conhecida e que, mesmo destinada à exibição pela TV, foi realizada com uma produção das mais caprichadas, incluindo elenco, cenários etc.
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