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terça-feira, 26 de julho de 2022

 

“SPIDERHEAD”, 2022, Estados Unidos, 1h47m, disponível na plataforma Netflix, direção de Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”). O roteiro, assinado por Paul Wernick e Rhett Reese, foi inspirado no conto “Escape from Spiderhead”, escrito por George Saunders e publicado em 2010 na Revista The New Yorker. Confesso que logo me invoquei com o título, que na tradução literal fica “Cabeça de Aranha”. Em todo caso, segui adiante e tive a oportunidade de assistir a um filme de ficção científica muito interessante, com bastante suspense e cenas de muito impacto. O filme é ambientado em uma penitenciária futurista instalada em uma ilha distante do continente. Nela, detentos voluntários recrutados em prisões normais – atraídos pela diminuição de suas penas – concordam em participar de um projeto inovador com drogas que estimulam as emoções e sentimentos. Através de um dispositivo instalado no fim da coluna vertebral, os detentos – ou as cobaias – são levados a sentir pânico, medo, fome, desejo sexual, alegria e a se tornar violentos. Quem comanda o espetáculo é o cientista Steve Abnesti (Chris Hemsworth), ao lado do seu assistente Mark (Mark Paguio). Entre os detentos submetidos aos testes estão Jeff (Miles Teller), Lizzy (Jurnee Smollett), Heather (Tess Halbrich), Rogan (Nathan Jones) e Sarah (Angie Milliken). Embora o ator grandalhão Chris Hemsworth, o “Thor” não combine fisicamente com um cientista, sua atuação é ótima, assumindo às vezes uma postura sádica e outras como um cientista que pretende colaborar com a humanidade. Outra boa atuação é a de Miles Teller, conhecido pela série “Divergente” e pelos filmes “Quarteto Fantástico” e “Whiplash”. Como escrevi no início, “Spiderhead” é um filme de ficção bastante interessante e vale ser conferido.             

 

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