“SOU SUA MULHER” (“I’M YOUR
WOMAN”),
2020, Estados Unidos, produção original Amazon Studios, 120 minutos, direção de
Julia Hart, que também assina o roteiro com a colaboração de Jordan Horowitz. É
um suspense que se arrasta em ritmo lento até perto do desfecho, quando então
acontece alguma ação. A história é centrada em Jean (Rachel Brosnahan), que de
repente se vê enfrentando uma grande confusão depois do misterioso desaparecimento
do marido Eddie (Bill Heck), um pilantra envolvido com gente da pior qualidade.
Para complicar ainda mais a situação, antes de sumir Eddie aparece em casa com
um bebê, dizendo que é um presente para Jean – um verdadeiro presente de grego.
Completamente desorientada, Jean não tem a mínima ideia do que aconteceu com o marido,
até que surge no pedaço um tal de Cal (Arinzé Kene), que se identifica como
amigo de Eddie e dizendo que ela precisa fugir com urgência, pois também está,
assim como o marido, na mira de uma poderosa gangue. Fugindo de um esconderijo
para outro, sempre com a proteção de Cal, Jean tenta aguentar a pressão e ainda
cuidar, sem a experiência devida, do bebê adotado, cuja origem também é
misteriosa. Em meio a essa confusão, ainda surge em cena a esposa de Cal, Teri
(Marsha Stephanie Blake), que também se mantém em silêncio sobre a situação,
além de esconder um fato surpreendente de seu passado, só revelado perto do desfecho. Embora o clima de tensão
esteja presente em toda a trama, o ritmo lento exige uma certa paciência por
parte de quem está assistindo. O maior destaque do filme é, sem dúvida, o
excelente trabalho da atriz Rachel Brosnahan, que, além de bonita, é muito
competente, tanto que já venceu um Emmy em 2018 e o Globo de Ouro em 2019/2020 por
sua atuação na série “Maravilhosa Sra. Maisel”. Enfim, entre altos e baixos, trancos
e barrancos, “Sou Sua Mulher” não apresenta um resultado final muito satisfatório.
Ou seja, não é nenhuma Brastemp, mas também não chega a ser uma geladeira de isopor.
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