Páginas

quarta-feira, 26 de abril de 2017

“BELAS FAMÍLIAS” (“Belles Famílles”), França, 2016, roteiro e direção de Jean-Paul Rappeneau. Trata-se de uma comédia de poucas risadas – alguns sorrisos, talvez. Depois da metade, vira uma comédia romântica, na medida em que os dois personagens principais se apaixonam. O empresário francês Jérôme Varenne (Mathieu Amalric) reside na China, de onde comanda seus negócios e se prepara para casar com a bela Chen-Li (Gemma Chan), seu braço direito na empresa. Ao viajar para Londres com o objetivo de participar de uma importante reunião, Jérôme fica sabendo que seu irmão colocou à venda, sem consultá-lo, o casarão na cidade de Ambray (arredores de Paris), onde a família Varenne morou durante muitos anos. Jérôme vai a Paris e aí começa a confusão, que envolve um corretor imobiliário ganancioso, uma antiga amante do pai de Jérome e as principais autoridades da cidade, incluindo o prefeito Pierre Cotteret (André Dussollier) - eterno apaixonado por Suzanne Varenne (Nicole Garcia), a matriarca da família.  Jérôme fica encantado com a jovem Louise (Marine Vacth), filha de Florence (Karin Viard), que teria sido amante do patriarca da família Varenne. Só para esclarecer: a tradução literal de “Belles Famílles” para “Belas Famílias” não condiz com o significado correto do título francês, que na verdade exprime a ideia de “parentes agregados”. Apesar do ótimo elenco, o filme não convence como comédia, mas tem seus atrativos, como os cenários, a mansão e a beleza das atrizes Marine Vacth e Gemma Chan. Se fosse dar uma nota de 0 a 10, com muito boa vontade cravaria um 5.              

Nenhum comentário:

Postar um comentário