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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Joe Albany foi um pianista norte-americano de jazz dos mais conceituados. Entre as décadas de 40 e 70, gravou vários discos e tocou com Lester Young, Benny Carter, Charlie Parker e Joe Venuti, entre outras feras do jazz. O drama “A DECADÊNCIA DE JOE ALBANY” (“LOW DOWN”), 2015, EUA, ambienta a história do músico na década de 70, segundo lembranças relatadas num livro escrito pela filha do músico, Amy-Jo Albany, que depois escreveria o roteiro do filme, juntamente com Topper Lilien. A direção coube a Jeff Preiss, mais conhecido pelos seus documentários, um deles dedicado ao músico, cantor e compositor Chet Baker. Abandonada pela mãe alcoólatra aos seis anos de idade, Amy-Jo foi criada por Joe num ambiente nada saudável de músicos desempregados, prostitutas e, como o pai, viciados em drogas pesadas, como a heroína. Joe e a filha viviam num quarto de pensão na periferia de Hollywood, onde o músico ensaiava e reunia amigos para algumas jams sessions. Amy-Jo, então uma garota adolescente, delirava com as performances do pai, cuja relação era de pura veneração quase incestuosa. Ela chegou até a se prostituir para comprar heroína para o pai. O desempenho do elenco é espetacular, a começar por John Hawkes como Joe Albany. Elle Fanning como Emy-Jo também dá um show de interpretação, assim como Glenn Close, a avó paterna, e Lena Headey, como a mãe alcoólatra. Um filmaço!                                                                
 

              

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