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terça-feira, 13 de outubro de 2015

“O HOMEM QUE ELAS AMAVAM DEMAIS” (“L’HOMME QU’ON AIMAIT TROP”), 2014, direção de André Téchiné. A história é baseada em fatos reais. Em 1976, a empresária Renée Le Roux (Catherine Deneuve), proprietária do Palais de La Méditerranée, um luxuoso cassino na cidade de Nice, na Riviera Francesa, vive às voltas com uma grave crise financeira em seu negócio. Seu principal assessor é Maurice Agnelet (Guillaume Canet), um advogado ardiloso, ambicioso e manipulador. Na época, suspeitava-se que, por trás das manobras para arruinar o cassino de Renée, estava o empresário do cassino concorrente, Fratoni (Jean Corso), considerado um poderoso mafioso local. Em meio a toda essa situação, Renée recebe a visita de sua filha Agnes (Adèle Haenel), recém-separada e que chega disposta a arrancar dinheiro da mãe. Ela acabará se envolvendo com Maurice, contra todos os argumentos da mãe. O repentino desaparecimento de Agnes faz a história virar um rumoroso caso policial, com Maurice sendo acusado de assassiná-la e esconder o corpo. O mistério perdurou durante anos. Maurice foi réu em vários julgamentos, o último deles em 2014, trinta e sete anos depois do sumiço de Agnes. Não é dos melhores filmes do veterano diretor francês, mas vale pela história e, principalmente, pelo ótimo elenco e pelo cenário maravilhoso da Riviera Francesa. Guilhaume Canet, o ator francês do momento, já havia feito recentemente outro vilão num filme também baseado em fatos reais (“Na Próxima, Acerto no Coração”), no qual interpreta um policial psicopata.     

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