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sábado, 28 de junho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
“O Gigante Egoísta” (“The
Selfish Giant”), 2012, é um drama inglês ambientado num bairro pobre da
periferia de Londres. Arbor (Conner Chapman) e Swifty (Shaun Thomas) são dois amigos
adolescentes de famílias pobres e problemáticas. Eles são inseparáveis, tanto
no colégio como no dia-a-dia nas ruas do bairro. Arbor tem um desvio
comportamental sério, é irritadiço e agressivo. Por isso, toma remédios para se
acalmar. O exemplo do irmão viciado em drogas não ajuda muito. Arbor é expulso
da escola e passa a perambular pelas ruas com Swifty. Para ajudar suas famílias
financeiramente, os dois amigos começam a recolher sucata abandonada para
vender a Kitten (Sean Gilder), dono de um ferro-velho. Não demora muito, Arbor
e Swifty começam a roubar fios de cobre da empresa pública encarregada da
manutenção da rede elétrica, o que um dia vai resultar num trágico acidente. A
diretora Clio Barnard, em seu primeiro longa, não economiza nas situações
dramáticas, reforçando o clima de tensão que permeia o filme do começo ao fim. Mas
não há dúvidas de que ela conseguiu um ótimo resultado. O filme foi selecionado
para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2013 e ganhou o Prêmio
de Melhor Filme da 24ª edição do Festival Internacional de Cinema de Estocolmo.
quinta-feira, 26 de junho de 2014

terça-feira, 24 de junho de 2014

O drama “Cinzas e Sangue” (“Cendres
et Sang”), 2009, marcou a estreia da atriz francesa Fanny Ardant como
roteirista e diretora. Uma estreia, aliás, bastante pretensiosa, principalmente
ao adaptar para o cinema o ensaio “Esquilo ou o Eterno Perdedor”, do escritor albanês
Osmail Kadaré. A história começa com Judith (a atriz israelense Ronit Elkabetz)
e seus três filhos viajando para a Romênia, sua terra natal, a fim de comparecer
ao casamento de uma prima. No filme fica mal explicado que ela deixou a Romênia
há 10 anos depois do assassinato de seu marido por uma família rival. Judith
não queria voltar, mas por insistência dos filhos acabou viajando. Quando
chegam lá, porém, as rivalidades do passado entre as famílias voltam à tona e o
espírito de vingança assume o comando das ações, culminando numa tragédia. O
excesso de personagens, com alguns atores muito parecidos uns com os outros,
acaba confundindo o espectador, que por um bom tempo ficará perdido em
adivinhar quem é quem. As filmagens foram realizadas na Transilvânia (Romênia)
tendo como cenário bonitas paisagens campestres. Se Ardant colocasse um vampiro
como personagem, talvez o filme não ficasse tão chato. Ardant insistiu como
diretora e, em 2013, fez “Cadences Obstinées”, que ainda não tive coragem de
assistir.
segunda-feira, 23 de junho de 2014

“Tempestade na Estrada” (“Cloudburst”),
EUA, 2011, direção de Thom Fitzgerald. Embora o enredo pudesse descambar para
um drama, o filme é recheado de humor, com algumas cenas que chegam a ser
hilariantes. Stella (Olympia Dukakis) e Dot (Brenda Fricker), mulheres na faixa
dos 80 anos, vivem como amantes e companheiras há 31 anos numa pequena casa na
costa do Maine. Um dia, Dot, que é cega, sofre um acidente caseiro e Stella é
responsabilizada por Molly (Kristin Booth). Segundo Molly, Stella não tem mais
condições de cuidar de sua avó. Molly, então consegue uma ordem judicial para
internar Dot numa casa de repouso, de onde é “sequestrada” por Stella. As duas pegam
estrada e vão para o Canadá, onde pretendem se casar e, assim, evitar futuras
interferências de Molly. Aí começa um road
movie dos mais movimentados. No meio
do caminho, elas dão carona para o jovem Arnold (John Dunsworth), que vai
visitar a mãe que está doente. Sem papas na língua, desbocada, irreverente e briguenta,
Stella é a responsável pelos melhores momentos de humor. Aí entra o
talento dessa grande atriz que é Olympia Dukakis. O filme diverte, tem lá seu
lado comovente, e é um ótimo entretenimento.
domingo, 22 de junho de 2014

